Como olhar para esse bordão, ou para o “Teresinhaaaa” e tantos outros e não se lembrar do saudoso Chacrinha? Hoje quero abordar um pouco sobre o José Abelardo Barbosa, como pessoa e como comunicador.💡
Na minissérie que assisti essa semana do Chacrinha, houve essa dinâmica entre a vida pessoal dele e sua carreira, e alguns pontos me chamaram atenção:
🎯 Desistiu de sua faculdade de Medicina e ia ganhar a vida tocando bateria. Mas quando estava indo para a Alemanha, a Segunda Guerra estourou e ficou no Brasil, se tornando locutor da Rádio Tupi.
🎯 Sua dificuldade de relacionamento com as pessoas, sendo muito difícil de lidar.
🎯 Sua autenticidade e originalidade, que tanto fizeram ele se destacar quanto comprar muitas brigas, ser censurado e tachado de louco.
🎯 Passou dos limites na Globo, com sua graça e atitudes apelativas, e não respeitando o horário da programação, o que resultou em sua demissão. Mas voltou anos depois com o Cassino do Chacrinha aos sábados e em uma parceira mais positiva.
🎯 A forma com que ele se comunicava com o povo, sua forma de improvisar e alegria contagiante, não tinha medo de expor seu ridículo e incorporava um personagem que veio para confundir, não para explicar.
🎯 Foi em seu programa que grandes cantores foram lançados (como Roberto Carlos, Clara Nunes, Raul Seixas e Perla) e a carreira de muitos grupos foi impulsionada.
🎯 Ele inventou uma maneira de fazer rádio e televisão totalmente inovadora e empreendedora para a época, que até hoje é imitada. MAS o custo foi muito alto: Vivia para trabalhar e, por conta disso, sua vida pessoal e sua saúde foram prejudicadas (desenvolveu dor de barriga crônica, câncer de pulmão por fumar demais e obsessão por audiência, disputando com Flávio Cavalcanti da TV Tupi).
E você, que lição pode tirar com a biografia do Chacrinha
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